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A história da radiodifusão no Brasil, pode-se dizer, está dividida em duas etapas: antes e depois de Anna Khoury. Ousadia, inteligência e pioneirismo eram características dessa dama, que em 1949 fundou, no Rio de Janeiro, a Rádio Eldorado, utilizando pela primeira vez em nosso país canais exclusivos de outras nações. Em 1955, novamente D. Anna Khoury destacou-se no cenário brasileiro, quando fez o Brasil entrar na era da FM (Freqüência Modulada) ao fundar a Rádio Imprensa, incentivando ainda a indústria de receptores de FM, naquela época ainda inexistentes no país.

Na década de 50, a onda de FM era utilizada apenas para ligar o estúdio aos transmissores de rádio, como se fosse uma linha telefônica privativa.

Devido a injunções políticas da época, D. Anna havia sido despojada de seus canais de AM (Rádio Eldorado) em favor de grupos jornalísticos politicamente influentes. Resolveu por isso iniciar as transmissões em FM, até então inexistente como rádiodifusão.

A Rádio Imprensa FM surgiu também com o primeiro transmissor construído no Brasil, devido a dificuldades de importação. E a própria emissora, com o comando de sua Presidente, teve de iniciar a primeira indústria de rádios receptores de FM. O mercado publicitário para rádio era forte mas para FM era quase inexistente, uma vez que não havia ouvintes. Aí nasceu a música ambiente em FM. Os receptores fabricados eram locados a clientes que ouviam música no ambiente de trabalho. A idéia foi bem aceita pelo mercado e, até 1976, a transmissão da Rádio Imprensa, única emissora em FM, era exclusivamente musical, sem qualquer locução. Com o "boom" das FMs, outras emissoras começaram a surgir, 20 anos após a inauguração da Rádio Imprensa FM.

A Rádio Imprensa então, novamente pioneira, passou a transmitir na mesma onda com 2 canais, um para livre recepção do público, e outro codificado destinado somente aos clientes assinantes de música ambiente.